segunda-feira, 16 de julho de 2012

Ceplac comemorou o Dia do Cacau com proposta de autossuficiência

O Dia Internacional do Cacau, oficialmente o primeiro domingo do mês de junho, foi comemorado no domingo, dia 15 de julho, e teve entre os temas a autossuficiência nacional na produção de amêndoas de cacau e a sustentabilidade da lavoura. Durante o evento comemorativo, a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), vinculada ao Ministério da Agricultura (Mapa), apresentou o projeto Cacau: Autossuficiência com Sustentabilidade, que tem como base o fortalecimento do cooperativismo e associativismo rural com ênfase na agricultura familiar. De acordo com o diretor geral da Ceplac, Jay Wallace, o principal objetivo do projeto é reduzir a dependência do Brasil quanto à importação do cacau. Atualmente, a produção do setor no país é de cerca de 130 mil toneladas por ano. A autossuficiência, além de contribuir no equilíbrio da balança comercial e no aumento de ganhos econômicos para os produtores, reduz as chances de introdução de doenças nas plantações nacionais. Segundo o superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart, uma lavoura sustentável ajuda a conservar remanescentes da Mata Atlântica, remunera de forma justa o produtor e garante os direitos sociais aos trabalhadores. Durante o evento, o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Erikson Chandoha assinou convênio de repasses de recursos do ministério ao Instituto Biofábrica. A verba foi destinada para ampliação da capacidade instalada à produção de mudas de cacau. A comemoração do Dia Internacional do Cacau foi realizada no auditório da sede regional da Ceplac, no Km 22 da BR-415, entre Ilhéus e Itabuna. Além de palestras, o evento homenageou os cacauicultores que foram destaque do ano de 2011. Reconhecimento de qualidade O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento fomenta ações para a promoção e valorização do cacau, como o incentivo financeiro a projeto para obter registro de Indicação Geográfica (IG) do produto no Sul da Bahia. Esse signo reconhece a reputação, o valor e a identidade própria da origem, além de distinguir o produto em relação a similares disponíveis no mercado. A previsão é que o reconhecimento seja oficializado em 2014. Atualmente, a Associação dos Produtores de Cacau (APC) elabora os documentos necessários para obter o registro e tem capacitado produtores da região.

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