sexta-feira, 12 de julho de 2013

Presidente Dilma anuncia preço mínimo do cacau

A presidenta Dilma Rousseff anunciou que o governo federal decidiu, nesta quinta-feira, 04/07/13, reajustar o preço mínimo do cacau e do sisal. A informação foi dada durante o lançamento do Plano Safra Semiárido 2013/14, nesta quinta-feira, 4 de julho, em Salvador (BA).

(foto: Manu Dias)
"Acho que essa é uma boa notícia. Reajustamos o preço da arroba do cacau para R$ 75 e o do sisal de R$ 1,41 o quilo", afirmou. Ainda de acordo com a presidenta, o momento era oportuno para anunciar a medida por ser “muito importante para os produtores desses dois produtos".

Em junho, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, informou que havia enviado a proposta para inclusão da amêndoa do cacau na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), durante reunião da Câmara Setorial do Cacau, em Brasília. Os estudos foram feitos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), depois enviados ao Ministério da Agricultura e posteriormente encaminhados ao Ministério da Fazenda.

Para a formatação da proposta, foram utilizadas como base informações fornecidas pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). A empresa é a principal referência em pesquisas de cacau no mundo e desenvolve, desde 1957, estratégias consolidadas de parcerias na capacitação técnica de produtores na cacauicultura, diversificação da produção agropecuária e sistemas agroflorestais para diferentes perfis de produtores, especialmente para a agricultura familiar e pequenos e médios produtores. As ações do órgão também são importantes instrumentos para a inserção de gênero e jovens na sucessão rural.

Parceria com Banco do Brasil gera resultados satisfatórios em 2013

Ter como parceiros um investidor social como o Banco do Brasil- BB e Fundação Banco do Brasil é um privilégio para 240 sócios da Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves- Coopatan que conta com o aporte financeiro da instituição bancária para implantar projetos e até mesmo para obtenção de maquinas e implementos agrícolas e veículos que auxiliem no escoamento da produção.
A parceria com a entidade se tornou mais forte desde 2012 quando a taxa de adimplência dos projetos anteriores aumentou significativamente. “O compromisso da Coopatan com o desenvolvimento sustentável de seus cooperados influenciou e influencia o empresariamento rural das propriedades, com isso a inadimplência quase zerou”, destaca Jailton Rocha, responsável pelos projetos da Coopatan. “Só em junho foi liberado R$ 132.810,46, isso é um grande avanço para nós”, conclui.
A partir daí foi estabelecida uma relação de confiança entre ambas as partes. Os agricultores foram disciplinados pelos técnicos da cooperativa e incentivados a dar o destino correto ao recurso, gerando respeito entre Coopatan e Banco do Brasil e consolidando confiança entre as entidades. Em 2012 a média de liberação era de R$ 17.427,75 mensal e em 2013 este balanço está em torno de R$ 104.669,53 por mês.
Atualmente os associados da Coopatan enxergam o Pronaf- Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar como uma oportunidade para se tornar um empreendedor de sucesso. É o caso de Jailton Melo que adquiriu um trator e está usando para preparar as suas áreas de plantios e as de vizinhos, sendo remunerado por isso. “Com o trator que adquirir através da parceria com o BB estou realizando os meus plantios na data correta, porque não preciso esperar na fila para prepararem a minha área, e ainda ganho o dinheiro extra preparando áreas de pessoas da minha comunidade”, contente o jovem Jailton Ribeiro se expressa.
No dia 09 de julho (terça-feira) o gerente geral do Banco do Brasil de Wenceslau Guimarães- Carlos Eduardo Salles visitou algumas propriedades onde há o aporte financeiro do BB e ficou muito satisfeito. “É uma satisfação para nós sabermos que de forma indireta estamos contribuindo para o desenvolvimento dessas pessoas”, fala Salles.
Em visita ao Condomínio Agrícola Eliane Oliveira, Salles se surpreendeu com as mudanças ocorridas desde fevereiro. “Este foi o lugar aonde vim há cinco meses?”, indaga. “É muito bom ver quando as pessoas transformam as oportunidades em resultados, a nossa missão está sendo cumprida aqui”, confessa.
Juscelino Macedo, líder da Aliança Cooperativa da Mandioca e Fruticultura- ACMF disse que existem vários fatores que contribuem para que os projetos oriundos da Coopatan sejam aprovados mais rápidos. “A qualidade dos nossos profissionais, da elaboração dos nossos projetos e a nossa relação interpessoal facilita muito na liberação”, confessa Macedo. “O recurso gera um impacto positivo na unidade família que recebe e com isso os mesmos produzem e comercializam via cooperativa para redes como Wall Mart, fortalecendo assim o cooperativismo”, conclui.
Fonte: COOPATAN