terça-feira, 17 de julho de 2012

Superintendência promove debate sobre aviação agrícola

A aviação agrícola é o tema de uma reunião técnica que será realizada no próximo dia 25 de julho, na sede da Usina São José, em Carpina (PE).  Será 1ª Reunião Técnica de Aviação Agrícola de Pernambuco. Trinta e quatro instituições, entre órgãos de governo, usinas, representações de classe participam do evento que faz parte das ações do Plano Operacional Anual do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Superintendência Federal da Agricultura de Pernambuco (SFA/PE). Participam 22 usinas do Estado, nove da Paraíba e três do Rio Grande do Norte.
O público-alvo é formado por engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas das usinas e destilarias, além de pilotos agrícolas dos três estados. Segundo o coordenador da reunião, o FFA Robismar Leal, um dos objetivos principais da iniciativa é difundir de tecnologias aero-agrícolas e normas de segurança. “A legislação federal em vigor sobre o tema será detalhada e debatida com o público técnico”, completou. A abertura será feita pelo superintendente Denildo Pereira de Lima.

Seminário reuniu mais de 350 produtores de graviola

Pequenos, médios e grandes produtores, além de estudantes e administradores de propriedades. Ao todo, mais de 350 inscrições. Esse foi o saldo quantitativo do Seminário Viabilidade Econômica da Graviola, realizado pela Ceplac em Gandu (BA), na última semana, em parceria com o Comitê Gestor do Agronegócio de Gandu. Outra avaliação pode ser feita quanto aos aspectos qualitativos do evento: “Para mim, foi muito importante. Ouvi todas as palestras e saio daqui com mais ânimo para produzir”. Quem diz isso é o produtor Edno Ferreira da Silva, que cultiva a fruta em dois hectares, na região de Gandu.
Trata-se de um cultivo que deu tão certo, em termos de produtividade, que a orientação agora é pisar no freio, evitar plantar novas áreas, para fugir de uma superprodução – e o consequente saturamento do mercado – enquanto não são abertos novos mercados pelo país afora. “Esse é o meu conselho e foi a proposta do seminário: técnicas para aumentar a produtividade nas áreas plantadas, sem a necessidade de abrir novas frentes. O momento é de cautela. Paradoxalmente, por ser um cultivo que deu muito certo na região”, afirma o professor da Uesb e presidente da Sociedade Brasileira de Fruticultura, Abel Rebouças São José, um dos palestrantes.
O sucesso do evento e, mais ainda, o sucesso do cultivo, são reflexos de uma receita simples: união de esforços, de todos os atores, em prol de um objetivo. “A região do Baixo Sul hoje é invejada na Bahia, porque está dando exemplo de como o homem do campo pode viver com dignidade de sua atividade. E isso a partir da agricultura familiar, dos pequenos agricultores, que somam mais de 90% dos produtores do Baixo Sul. Isso se deve a essa união, que é exemplo para todo o estado”, afirma o diretor do Centro de Extensão de Caplac, Sérgio Murilo.
Esse cuidado advém de uma constatação básica: por ser altamente perecível, a massa de graviola deve ser armazenada em câmaras frigoríficas quando não há mercado imediato. “Trabalho para um grande produtor, que tem estrutura de armazenagem, mas a grande maioria não possui câmaras frigoríficas. Paralelamente, através da internet, buscamos novos mercados, mas de forma amadora. Esse seminário nos alerta para essa necessidade de profissionalização”, afirma Gilberg Santos, ele próprio um produtor, com oito hectares de graviola. “Vi o patrão fazendo, copiei e hoje tenho minha produção”, orgulha-se.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Ceplac comemorou o Dia do Cacau com proposta de autossuficiência

O Dia Internacional do Cacau, oficialmente o primeiro domingo do mês de junho, foi comemorado no domingo, dia 15 de julho, e teve entre os temas a autossuficiência nacional na produção de amêndoas de cacau e a sustentabilidade da lavoura. Durante o evento comemorativo, a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), vinculada ao Ministério da Agricultura (Mapa), apresentou o projeto Cacau: Autossuficiência com Sustentabilidade, que tem como base o fortalecimento do cooperativismo e associativismo rural com ênfase na agricultura familiar. De acordo com o diretor geral da Ceplac, Jay Wallace, o principal objetivo do projeto é reduzir a dependência do Brasil quanto à importação do cacau. Atualmente, a produção do setor no país é de cerca de 130 mil toneladas por ano. A autossuficiência, além de contribuir no equilíbrio da balança comercial e no aumento de ganhos econômicos para os produtores, reduz as chances de introdução de doenças nas plantações nacionais. Segundo o superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart, uma lavoura sustentável ajuda a conservar remanescentes da Mata Atlântica, remunera de forma justa o produtor e garante os direitos sociais aos trabalhadores. Durante o evento, o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Erikson Chandoha assinou convênio de repasses de recursos do ministério ao Instituto Biofábrica. A verba foi destinada para ampliação da capacidade instalada à produção de mudas de cacau. A comemoração do Dia Internacional do Cacau foi realizada no auditório da sede regional da Ceplac, no Km 22 da BR-415, entre Ilhéus e Itabuna. Além de palestras, o evento homenageou os cacauicultores que foram destaque do ano de 2011. Reconhecimento de qualidade O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento fomenta ações para a promoção e valorização do cacau, como o incentivo financeiro a projeto para obter registro de Indicação Geográfica (IG) do produto no Sul da Bahia. Esse signo reconhece a reputação, o valor e a identidade própria da origem, além de distinguir o produto em relação a similares disponíveis no mercado. A previsão é que o reconhecimento seja oficializado em 2014. Atualmente, a Associação dos Produtores de Cacau (APC) elabora os documentos necessários para obter o registro e tem capacitado produtores da região.